Já fui criança,menina- moleca,moçinha. Mulher, quem sabe, é o que seja agora.
Não sei se há um meio de inverter o processo como fez Sabino.
Seria menos cruel conosco.
Voltar ao começo, ser inocente outra vez. Não ter que se preocupar com "grandes" problemas.
Mas, nem toda infância é sem problemas. Muitas crianças já sentiram dores piores que as minhas e têm uma visão de mundo mais ampla do que a minha vista panorâmica.
Viver é correr riscos mesmo sem buscá-los.
Entender que eles existem pra todos que é complicado.
Saber que nem sempre é bom temê-los é mais ainda.
Sair do casulo e se descobrir parte do mundo?
Privilégio de poucos.
Ver que quem o faz tão belo e, ao mesmo tempo, tão feio somos nós?
Princípio de sabedoria.
E quem sou eu para falar em sabedoria?
Por enquanto não há resposta.
Talvez seja fim do nada, ou início do quase.
A minha busca por mim é que me faz ser quem eu sou.
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